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A Importância do rastreamento oncológico

Saiba qual é a importância do rastreamento oncológico preventivo

O rastreamento oncológico é um processo de cuidado focado no diagnóstico de câncer antes do paciente apresentar algum sintoma, pois quanto mais precoce o diagnóstico, maior será a chance de cura. O ideal é que esses exames sejam de fácil realização e com uma baixa taxa de falso-negativo (quando o resultado é negativo mesmo na presença de uma alteração).

É muito importante lembrar que realizar um programa de rastreamento não significa que o paciente terá câncer ou que toda alteração nesses testes é definitiva para neoplasia. Muitas vezes a alteração encontrada não tem relação direta com o risco de acometimento neoplásico e, outras vezes, existe uma alteração presente que aumenta o risco e precisa de uma intervenção médica, mas não necessita de um planejamento oncológico com tratamentos específicos, como quimioterapia. Como exemplo, temos uma alteração na mama chamada carcinoma in situ, que não apresenta risco de metástase, mas aumenta consideravelmente o risco de uma doença invasiva da mama que apresenta chance de metástase, por isso, para diminuir esse risco, as pacientes com carcinoma in situ são operadas e avaliadas para radioterapia local.

Indicação de rastreamento para cada tipo de câncer

Basicamente temos rastreamento estruturado para cinco tipos de neoplasia: mama, próstata, colo uterino, intestino e pulmão. Para cada tipo de doença, temos orientações específicas para o diagnóstico precoce.

Mama: apesar de algumas discussões, com base na incidência da população brasileira, a recomendação é que a mamografia seja realizada a partir dos 45 anos anualmente. O Ministério da Saúde recomenda que seja realizada a partir dos 50 anos, enquanto a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a partir dos 40 anos.

Intestino: início da investigação com, por exemplo, colonoscopia a partir dos 45 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Existem outras formas de rastreamento que devem ser programadas por um profissional de saúde.

Próstata: homens com idade a partir de 50 anos devem discutir com seu médico o início do rastreamento para câncer de próstata, com exame físico e PSA. Para homens negros, o rastreamento deve ser iniciado aos 45 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia.

Pulmão: paciente com alta taxa de tabagismo (calculada pelo profissional de saúde) devem realizar uma tomografia de tórax de baixa dosagem anualmente.

Alguns pacientes que apresentam histórico familiar com vários casos de neoplasia podem seguir um programa de rastreamento diferente, assim como pacientes que apresentam alteração germinativa (popularmente chamada de alteração genética) seguem uma linha de cuidado diferente, relacionada à mutação encontrada.

O fundamental é entender que todo esse cuidado precisa ser seguido por uma equipe de saúde, pois a solicitação desnecessária de exames pode, na maior parte das vezes, levar a condutas que podem trazer risco à saúde do paciente devido a resultados falsamente positivos. Um bom exemplo é solicitação de marcadores tumorais sem um objetivo específico.

O mais importante é saber que esses programas, quando realizados de maneira estruturada, trazem benefícios à saúde. Por isso, é importante não ter medo de iniciar esse tipo de cuidado. Lembrando, mais uma vez, que quanto mais cedo for dado o diagnóstico, maiores são as chances de cura.

DR. AUMILTO AUGUSTO DA SILVA JUNIOR – ONCOLOGISTA DO HOSPITAL SANTA CATARINA – PAULISTA – CRM 137416

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