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Check-up médico: quando exames de rotina podem ser chave para detectar o câncer

O check-up médico para a realização de exames de rotina é muito importante e deve ser realizado periodicamente. No entanto, ainda é comum que muitas pessoas deixem para procurar um médico apenas quando percebem algum sintoma mais evidente. Quando falamos de câncer, essa atitude pode custar caro.

Silencioso em seus estágios iniciais, o câncer muitas vezes só dá sinais quando já está em fases mais avançadas, quando as chances de tratamento ou cura são menores. Este, aliás, é um alerta cada vez mais feito por médicos especialistas: as chances de tratar ou curar um câncer dependem diretamente do estágio em que a doença é identificada. O diagnóstico precoce é um fator primordial para aumentar as chances de sucesso.

Check-up: o que é e quando realizar?

O check-up é uma avaliação periódica que envolve uma série de exames clínicos e laboratoriais com o objetivo de investigar o estado geral de saúde da pessoa, mesmo na ausência de sintomas. Ele deve ser personalizado de acordo com o perfil de cada paciente, considerando fatores como idade, histórico familiar, estilo de vida e doenças preexistentes.

Para indivíduos saudáveis e sem condições crônicas, o ideal é que o check-up seja realizado pelo menos uma vez ao ano, a partir de uma consulta médica para esse fim. Em casos específicos, sob orientação médica, podem ser necessárias mais idas de rotina por ano ao consultório.

Por que os exames de rotina são tão importantes?

Quando falamos em prevenção e diagnóstico precoce, os exames de rotina se tornam os melhores aliados. Muitas doenças podem ser detectadas a partir de exames de sangue, urina, ultrassons e outros exames “comuns”. Determinadas alterações podem alertar o médico, que então parte para uma investigação mais rigorosa, com mais exames para confirmar o diagnóstico e, caso necessário, o encaminhamento a um especialista.

Detectar o câncer ainda em sua fase inicial pode aumentar significativamente as chances de cura, reduzir a necessidade de tratamentos mais agressivos, permitir intervenções menos invasivas e, no geral, contribuir para uma melhor qualidade de vida.

Homens e mulheres devem fazer exames específicos?

Dependendo da idade e do sexo da pessoa, alguns exames são indicados de forma regular. Veja alguns exemplos:

  • Papanicolau: identifica alterações nas células do colo do útero das mulheres, podendo prevenir ou detectar precocemente o câncer cervical.
  • Mamografia: essencial para o rastreamento do câncer de mama em mulheres a partir dos 40 anos.
  • PSA e toque retal: exames usados na investigação do câncer de próstata em homens a partir dos 50 anos.
  • Colonoscopia: indicada para rastrear o câncer colorretal, especialmente após os 50 anos ou antes, se houver histórico familiar.

Prevenção além do check-up

Além da recomendação geral de realizar um check-up pelo menos uma vez ao ano, outros fatores influenciam diretamente na chance de incidência do câncer e de outras doenças. Hábitos como tabagismo, alcoolismo e sedentarismo aumentam significativamente as chances de desenvolver doenças.

Entre os fatores modificáveis, isso é, aqueles que são decorrentes das escolhas de cada indivíduo, destacam-se:

  • Tabagismo: é o principal fator de risco isolado para diversos tipos de câncer, especialmente pulmão, cavidade oral, laringe, esôfago, bexiga e pâncreas. O impacto do tabaco é reiteradamente apontado como o mais relevante em termos de risco populacional.
  • Consumo de álcool: o uso de bebidas alcoólicas está associado ao aumento do risco de cânceres de cavidade oral, faringe, laringe, esôfago, fígado, mama e colorretal. O risco é dose-dependente e potencializado quando associado ao tabagismo.
  • Obesidade e sobrepeso: o excesso de peso corporal está relacionado ao aumento do risco de vários cânceres, incluindo mama (pós-menopausa), endométrio, colorretal, esôfago (adenocarcinoma), rim, pâncreas e fígado. O mecanismo envolve inflamação crônica, resistência à insulina e alterações hormonais.
  • Dieta inadequada: dietas ricas em gorduras saturadas, carnes processadas e vermelhas, e pobres em fibras, frutas e vegetais, aumentam o risco de câncer colorretal, gástrico e outros. O consumo excessivo de carne vermelha e processada é particularmente relevante para câncer colorretal.
  • Inatividade física: a falta de atividade física está associada ao aumento do risco de câncer de cólon, mama, endométrio e outros. O sedentarismo, independentemente do índice de massa corporal, também contribui para o risco.
  • Exposição a agentes carcinogênicos ambientais e ocupacionais: incluem poluição do ar, exposição a amianto, benzeno, radiações ionizantes, e outros agentes químicos e físicos.
  • Infecções: certos agentes infecciosos, como o HPV (câncer de colo uterino, orofaringe, ânus), vírus da hepatite B e C (câncer de fígado), Helicobacter pylori (câncer gástrico), e vírus de Epstein-Barr (linfoma, câncer de nasofaringe), são fatores etiológicos reconhecidos.
  • Exposição solar excessiva: a radiação ultravioleta é o principal fator de risco para câncer de pele, incluindo melanoma.

Entre os fatores não modificáveis, ou seja, que independem das escolhas do indivíduo, destacam-se:

  • Idade: o risco de câncer aumenta progressivamente com a idade, sendo um dos principais determinantes do risco absoluto.
  • História familiar e predisposição genética: mutação em genes de alta penetrância (ex: BRCA1/2, TP53, APC) e polimorfismos genéticos aumentam o risco de cânceres específicos.
  • Fatores hormonais: Exposição prolongada a estrogênios endógenos ou exógenos, menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade e uso de terapia hormonal aumentam o risco de câncer de mama e endométrio

Outros fatores emergentes incluem alterações no microbioma, inflamação crônica, distúrbios metabólicos (como diabetes tipo 2 e hipertensão) e fatores epigenéticos.

Por isso, parar de fumar ou de beber, estar dentro do peso ideal, manter uma alimentação balanceada e praticar atividades físicas regulares são os primeiros passos para ter uma vida mais saudável.

Além disso, a saúde começa pela prevenção. Buscar ajuda médica apenas quando algo está errado pode ser um grande erro. Manter os exames em dia é uma forma de assumir o protagonismo da própria saúde e aumentar as chances de um futuro mais tranquilo.

Se você ainda não fez seu check-up neste ano, aproveite o momento e agende uma consulta em um dos hospitais da Rede Santa Catarina. O cuidado preventivo salva vidas.

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