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O que muda no comportamento e na cabeça de quem passou por um câncer de mama?

Equipe da Casa de Saúde São José (RJ) destaca a importância do apoio psicológico especializado para o cuidado e o bem-estar da paciente

O diagnóstico e o tratamento do câncer de mama trazem uma série de desafios que vão muito além dos aspectos físicos. As mudanças que ocorrem no corpo e na mente de quem enfrenta a doença são profundas e duradouras, impactando significativamente no comportamento, hábitos e no jeito de enxergar a vida.

“Diante de novas atividades na rotina impostas pela doença, muitas mulheres encontram forças para modificar diversos aspectos da vida que estavam acomodados e desconfortáveis. Elas se utilizam da dor para movimentar o cenário e transformar-se, internamente, em um processo profundo de reconstrução de si mesmas”, avalia a Dra. Fernanda Maria Marinho, mastologista da Casa de Saúde São José (CSSJ).

Dra. Fernanda destaca que a maioria das mulheres que tem diagnóstico de câncer de mama encara uma mistura de emoções desde a notícia: medo da morte, dos efeitos do tratamento e o sofrimento que está relacionado não somente ao processo, mas ao estigma do câncer. “Durante esse período, o apoio de profissionais especializados em Psicologia tem fundamental importância para o enfrentamento de possíveis desafios”, completa a médica.  

Psicóloga da CSSJ, Maila Ferro lembra que o adoecimento e o tratamento também redefinem as relações pessoais. A rede afetiva ganha ainda mais relevância para as pacientes – tanto no apoio ao longo do tratamento quanto depois do enfrentamento à doença, no retorno às atividades.

“Vivenciando a doença, as mulheres tendem a priorizar o convívio com aqueles que amam, a equilibrar mais o nível de trabalho e a valorizar atividades que tragam prazer e bem-estar físico e psíquico. Nós incentivamos que se afastem de formas enrijecidas de vida e abram espaço para cuidar mais de si por meio de práticas que zelem pelo corpo e pela mente”, diz Maila.

Também psicóloga da São José, Marina Leorne completa: “Entram em perspectiva hábitos novos que visam a manutenção da autoestima (criando saídas para lidar com as marcas que ficaram em seus corpos, por exemplo), atividades físicas e de bem-estar, além de práticas espirituais que buscam dar um contorno para o processo vivido. E, claro, o acompanhamento psicológico para elaborar os efeitos psíquicos do adoecimento e do tratamento oncológicos”.

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