Tipos de câncer

Esôfago

O que é?

O câncer de esôfago, tubo que liga a garganta ao estômago, é o oitavo câncer mais comum no mundo. Sua incidência é duas vezes maior em homens. Com exceção do câncer de pele, entre os homens brasileiros o câncer de esôfago é o sexto mais comum, enquanto, entre as mulheres, é o 15º.

Sintomas

A princípio, o câncer de esôfago não apresenta sintomas, mas, com o crescimento do tumor, podem surgir sinais de alerta, como dificuldade ou dor ao engolir, dor no tórax e sensação de obstrução à passagem dos alimentos, além de náusea, vômito e perda de apetite. A dificuldade de engolir, chamada pelos médicos de disfagia, normalmente começa com alimentos sólidos, mas, aos poucos, estende-se a alimentos pastosos e até líquidos. Isso é um sinal de que a doença já se encontra em estado avançado, quando pode também provocar a perda de peso corporal.

Fatores de risco

  • Hábitos alimentares e consumo de carnes processadas;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Tabagismo.

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de esôfago é feito a partir de uma endoscopia digestiva. No exame, o médico insere um tubo com uma câmera na ponta para visualizar o órgão por dentro e, se necessário, extrair amostras de lesões para a realização de biópsias. Em 2020, o INCA registrou 11.390 casos de câncer de esôfago, sendo 8.690 em homens, e 2.700, em mulheres.

Prevenção

A prevenção do câncer de esôfago se dá por hábitos alimentícios, como evitar consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou bebidas quentes, comer mais frutas e vegetais em detrimento da carne vermelha e de gorduras, e não fumar ou se expor à fumaça do cigarro. É recomendado também atividade física, para auxiliar na manutenção do peso corporal,

Tratamento

O tratamento do câncer de esôfago pode ser realizado por meio de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
  • Cirurgia: Tumores pequenos podem ser tratados por meio de procedimentos realizados durante a endoscopia, mesmo procedimento utilizado para o diagnóstico, sem necessidade de cirurgia. Alguns necessitam de procedimentos maiores com reconstrução local;
  • Radioterapia: Usado em conjunto com a quimioterapia ou sozinha quando tem o objetivo de melhorar sintomas locais.
Terapia medicamentosa: quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia, podendo ser usada na doença localizada ou avançada.

Fontes de consulta

INCA CDC OMS Cancer.net Revisado por: Dr. Antonio Cavaleiro de Macedo Lima Filho – CRM 117827 Dr. Aumilto Augusto da Silva Junior – CRM 137416