O que é?
Existem dois tipos de câncer de fígado. A doença pode ser considerada primária, quando tem início no próprio órgão, ou secundária, quando tem origem em outro órgão e, com a evolução da doença, atinge também o fígado por meio de metástase. O câncer de fígado secundário é mais frequente entre os pacientes.
Sintomas
Os sintomas mais recorrentes do câncer de fígado são dor ou desconfortos abdominais, perda de peso sem causa aparente e falta de apetite. Frequentemente, este câncer, assim como outras doenças no órgão, provocam uma coloração amarela na pele e nos olhos dos pacientes.
Fatores de risco e prevenção
Para se prevenir de tumores primários, ou seja, os que surgem no próprio fígado, deve-se evitar o contágio pelos vírus das hepatites B e C, assim como diabetes e acúmulo de gordura no fígado, conhecida entre os médicos como esteatose.
Também deve-se evitar o consumo de tabaco, bebidas alcoólicas, esteróides anabolizantes, popularmente conhecidos como bombas, além de alimentos contaminados por bolores, que frequentemente atingem grãos e vegetais, principalmente amendoim, milho e mandioca.
As mulheres também precisam estar atentas a anticoncepcionais, que, se não forem utilizados de maneira adequada, com acompanhamento de um médico especialista, podem provocar no fígado lesões que, no futuro, podem dar origem a um câncer.
Diagnóstico
Tumores no fígado crescem rapidamente. Normalmente, em quatro meses, o tamanho do duplica. É por este motivo que, frequentemente, o paciente procura ajuda e recebe o diagnóstico quando a doença já se encontra em estágio avançado.
Para o diagnóstico, o médico pode utilizar uma tomografia computadorizada, que possibilita localizar e medir o tamanho do tumor. Ressonâncias magnéticas também são bem-vindas, principalmente por serem capazes de dar uma noção mais precisa do tamanho do tumor.
Por fim, pode-se utilizar ainda a laparoscopia, através da qual o especialista extrai uma pequena quantidade de tecido da lesão, por meio de anestesia e com auxílio de câmeras. Este tecido é enviado a um laboratório, que confirma ou não o diagnóstico de câncer.
Tratamento
O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da doença, tamanho do tumor.
- Cirurgia: pode ser realizada a retirada de uma parte do fígado ou, em alguns casos, existe a necessidade de transplante hepático. Alguns procedimentos de embolização podem ser realizados para o tratamento local.
Terapia medicamentosa: pode ser utilizado terapia alvo ou imunoterapia.
Fontes de consulta
INCA
CDC
OMS
Cancer.net
Revisado por:
Dr. Antonio Cavaleiro de Macedo Lima Filho – CRM 117827
Dr. Aumilto Augusto da Silva Junior – CRM 137416