O que é?
O câncer de testículo é caracterizado pelo crescimento anormal de células neste órgão, é facilmente curado quando detectado precocemente e apresenta baixo índice de mortalidade. Geralmente, atinge homens entre os 15 e os 50 anos de idade. Esse tipo de tumor, que também é conhecido como tumor de células germinativas, corresponde a 5% do total das lesões que atingem a população masculina no mundo.
Sintomas
Geralmente, o câncer de testículo é indolor, mas é caracterizado pela presença de massa escrotal ou de um nódulo duro localizado com mais frequência do lado direito.
A dor testicular pode ocorrer em até 40% dos pacientes, acompanhada por endurecimento dos testículos e, em alguns casos, aumento do volume ou sensibilidade da mama. Podem ocorrer também sintomas inflamatórios, como inchaço, dor e aumento da temperatura dos testículos.
Dor nas costas, falta de ar e tosse podem ser sinais de metástases resultantes da progressão da doença. Porém, a atenção deve estar voltada para outras alterações, como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, nódulos, endurecimentos, dor no abdome e sangue na urina.
Fatores de risco
Sem causa definida, alguns fatores podem aumentar a probabilidade de desenvolver o câncer de testículo:
- Criptorquiadia: estudos comprovam que o risco aumenta de dez a 40 vezes em homens que não tiveram a descida de um ou dois testículos da cavidade abdominal para a bolsa escrotal, durante o desenvolvimento fetal;
- Trauma;
- Histórico familiar: as chances aumentam para os indivíduos que possuem familiares com histórico da doença.
Prevenção
Ainda não existem métodos de prevenção do câncer de testículo, mas apalpação dos testículos e os sintomas apresentados podem auxiliar no diagnóstico precoce.
Durante o autoexame, é importante procurar:
- Mudança no tamanho dos testículos;
- Sensação de peso no escroto;
- Dor na virilha ou na região inferior do abdômen;
- Líquido no escroto;
- Dor no testículo ou escroto.
Diagnóstico
O câncer de testículo é considerado um dos tumores mais curáveis do homem, principalmente quando detectado em estágio inicial.
O exame físico é o melhor meio de detecção precoce e, por isso, é importante realizar o autoexame dos testículos uma vez por mês, logo após um banho quente.
Durante a consulta, após ouvir os relatos dos sintomas iniciais, o médico deverá solicitar exames de imagens para visualizar as lesões testiculares.
Tratamento
O tratamento ocorre de acordo com o avanço da doença.
- Cirúrgico: retirada do testículo acometido, define o tipo histológico influenciado na decisão do complemento do tratamento;
- Radioterapia: menos utilizada, mas com indicação em casos específicos.
Terapia medicamentosa: quimioterapia.
Fontes de consulta
INCA
CDC
OMS
Cancer.net
Revisado por:
Dr. Antonio Cavaleiro de Macedo Lima Filho – CRM 117827
Dr. Aumilto Augusto da Silva Junior – CRM 137416